DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM EM UM PACIENTE PORTADOR DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA

Autores

  • Thais Mendes Ruback Faculdade de Pará de Minas - FAPAM
  • Marisa Gonçalves Brito Menezes Faculdade de Pará de Minas - FAPAM
  • Meiriele Tavares Araujo Faculdade de Pará de Minas - FAPAM

Palavras-chave:

Cuidado de enfermagem. Diagnóstico de enfermagem. Insuficiência renal crônica. Sistematização da Assistência de Enfermagem. Hemodiálise.

Resumo

A insuficiência renal (IR) é uma doença que ocorre quando há a paralisação dos rins e, consequentemente, a não filtragem do sangue. Possui duas fases, sendo na fase aguda considerada reversível, enquanto na fase crônica não se espera possibilidade de reversão da função renal perdida, culminando, na maioria dos casos, na realização de hemodiálise e, em alguns casos, na espera por um transplante renal. Por essa gradação de severidade do quadro, essa doença que possui uma série de complicações e causa outras tantas limitações, deve ser bem acompanhada e tratada da forma correta na fase aguda. Atualmente, no Brasil, o paciente que fica dependente de um tratamento dialítico permanece assim durante toda a vida com alterações significativas em sua rotina de vida social e trabalho, bem como nas atividades de vida diária. A enfermagem, ao lidar com pacientes dialíticos, necessita prestar-lhes uma assistência holística e de qualidade, que pode ser realizada por meio da ferramenta de assistência de enfermagem conhecida como Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), na qual uma das etapas de sua implementação é a elaboração dos Diagnósticos de Enfermagem (DE). Essa pesquisa foi um Estudo de Caso Qualitativo, desenvolvido no Centro de Hemodiálise na região Centro-Oeste de Minas Gerais, na cidade de Pará de Minas, que objetivou conhecer os possíveis DE para um paciente com Insuficiência renal crônica (IRC). Depois de respeitados os preceitos éticos e assinatura de Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido, os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada, exame físico e análise documental de prontuário, sendo elaborados doze diagnósticos reais e de risco pertinentes ao paciente estudado. Considera-se que a SAE permite uma análise mais minuciosa do paciente, bem como uma percepção ampliada de sua patologia e os envolvimentos dessa em sua vida diária, assim como permite também o planejamento das intervenções adequadas a cada paciente, melhorando o seu relacionamento com esses. Outro ponto a se destacar é a contribuição que esses estudos trazem para o desenvolvimento da profissão, pois promovem a divulgação do papel do
enfermeiro frente ao atendimento de doenças crônicas. Embora tais diagnósticos tenham sido traçados para um paciente em específico, esses podem ser utilizados como caminho e/ou possibilidades para serem direcionados a outros pacientes portadores da doença em tratamento dialítico.

Biografia do Autor

Thais Mendes Ruback, Faculdade de Pará de Minas - FAPAM

Enfermeira. Pós graduanda em Urgência, Emergência e Trauma na Pontifícia da Universidade Católica (PUC) de - Minas Gerais.

Marisa Gonçalves Brito Menezes, Faculdade de Pará de Minas - FAPAM

Docente no Curso de Enfermagem da Faculdade de Pará de Minas - FAPAM. Mestre em Enfermagem.

Meiriele Tavares Araujo, Faculdade de Pará de Minas - FAPAM

Doutora em Enfermagem. Professora Adjunta do Departamento de Enfermagem Aplicada da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

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Publicado

2016-05-17

Edição

Seção

Artigos