MEL: PARÂMETROS DE QUALIDADE E SUAS IMPLICAÇÕES PARA A SAÚDE

Autores

  • SAMUEL MEIRELES Faculdade de Pará de Minas - FAPAM
  • ISABELLA ANTÔNIA CAMPOLINA CANÇADO Faculdade de Pará de Minas - FAPAM

Palavras-chave:

Mel. Apis mellifera. Qualidade.

Resumo

A qualidade de diferentes marcas de mel foram mensuradas através das análises físicoquímicas de 03 amostras adquiridas no comércio local da cidade de Pará de Minas/MG. Os resultados foram comparados com a legislação em vigor no país e literatura científica correlata. Dentre as amostras de mel analisadas, a amostra II, foi reprovada e considerada fraude, representando 33% de reprovação. As amostras I e III foram consideradas como autênticas, porém a amostra III revelou ser de melhor qualidade, visto ter o menor índice de hidroximetilfurfural (HMF). Os valores de pH encontrados para as amostras I, II e III foram de 3,84, 3,35 e 4,23, respectivamente. O teor de cinzas foi de 0,072%, 0,125% e 0,279%, para as amostras I, II e III respectivamente. O percentual de água encontrado foi de 16,2%, 15,0% e 17,4%, respectivamente. As reações de Lund, Fiehe e Lugol aprovaram as amostras I e III, e reprovaram a amostra II, indicando ser essa uma fraude. A determinação de açúcares totais
aferidos na escala Brix foi de 82,95º Bx, 83,85º Bx e 81,55º Bx. O mel, considerado importante recurso para a alimentação e promoção da saúde, pode sofrer adulteração por produtos mais baratos, ou ainda, por mais resistente que seja, pode sofrer deterioração se não for bem extraído e conservado, fatores que preocupam e colocam em risco a saúde do consumidor.

Biografia do Autor

SAMUEL MEIRELES, Faculdade de Pará de Minas - FAPAM

Graduado em Nutrição pela Faculdade de Pará de Minas – FAPAM.

ISABELLA ANTÔNIA CAMPOLINA CANÇADO, Faculdade de Pará de Minas - FAPAM

Docente nos cursos de Nutrição, Administração e Pedagogia da Faculdade de Pará de Minas – FAPAM. Coordenadora do Núcleo de Pesquisas da FAPAM.

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Publicado

2016-05-06

Edição

Seção

Artigos