EXPERIÊNCIAS DE MESTRANDAS COM ENTREVISTA REMOTA EM TEMPOS DA PANDEMIA DE COVID-19

Autores

  • Elisangela Lopes de Faria Universidade Federal de Viçosa
  • Joice Cristina de Paula Universidade Federal de São João del-Rey
  • Leila Cristine do Nascimento Universidade Federal de São João del-Rey
  • Tamires Carolina Silva Universidade Federal de São João del-Rey
  • Edilene Aparecida Araújo da Silveira Universidade Federal de São João del-Rey
  • Selma Maria da Fonseca Viegas Universidade Federal de São João del-Rey

DOI:

https://doi.org/10.63054/2177-823X.2024.695

Resumo

Introdução: a pandemia da COVID-19 ocasionou dificuldades para a coleta de dados, limitando o pesquisador a imergir no campo de pesquisa. Precisou-se reinventar para dar continuidade aos estudos qualitativos, com a entrevista remota. Objetivo: discorrer sobre as vivências de mestrandas em entrevista aberta individual remota. Materiais e métodos: trata-se de relato de experiência sobre vivências de quatro mestrandas do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de São João del-Rei, na realização de entrevista aberta individual remota como uma das fontes de evidência da pesquisa de abordagem qualitativa. Resultados: dentre as potências do uso da entrevista individual remota destacam-se: a comodidade do pesquisador que pode coletar dados com segurança, sem locomover-se até o cenário da pesquisa, com economia de tempo pelo não deslocamento e de custos para a coleta de dados; redução da ansiedade advinda do tempo de percurso até o cenário da pesquisa, da espera que pode ocorrer ao aguardar a disponibilidade do participante em entrevista presencial; a facilidade em entrevistar participantes de vários cenários. Ademais, alguns participantes consideraram a entrevista remota como um meio de interação social. Com relação aos desafios, observa-se: a deficiência na acessibilidade ao ambiente virtual por falta do recurso da internet; problemas com a conectividade; dificuldade na captação de participantes da pesquisa; o alto índice de desistência após o aceite; limitação na interação virtual e momentânea entre entrevistador e entrevistado. Conclusão: considera-se a entrevista individual remota uma opção válida e viável para abordagem direta do participante no desenvolvimento de estudos qualitativos. Em meio ao isolamento social, a entrevista se mostrou viável e necessária para a não interrupção ou adiamento da coleta de dados.

Biografia do Autor

Elisangela Lopes de Faria, Universidade Federal de Viçosa

Enfermeira. Mestra em Ciências pela  Universidade Federal de São João del-Rei . TAE na Universidade Federal de Viçosa, Florestal, Minas Gerais, Brasil.

Joice Cristina de Paula, Universidade Federal de São João del-Rey

Advogada. Mestra em Ciências. Docente na Faculdade Pitágoras, Divinópolis, Minas Gerais, Brasil.

Leila Cristine do Nascimento, Universidade Federal de São João del-Rey

Enfermeira. Doutoranda do Programa Ciências da Saúde, UFSJ. Mestra em Ciências pelo Programa de Pós-graduação em Enfermagem, Universidade Federal de São João del-Rey, Campus Centro-Oeste, Divinópolis, Minas Gerais, Brasil.

Tamires Carolina Silva, Universidade Federal de São João del-Rey

Enfermeira. Mestra em Ciências pelo Programa de Pós-graduação em Enfermagem, Universidade Federal de São João del-Rey, Campus Centro-Oeste, Divinópolis, Minas Gerais, Brasil. 

Edilene Aparecida Araújo da Silveira, Universidade Federal de São João del-Rey

Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela Universidade de São Paulo. Docente Associada II da Universidade Federal de São João del-Rey, Campus Centro-Oeste, Divinópolis, Minas Gerais, Brasil.

Selma Maria da Fonseca Viegas, Universidade Federal de São João del-Rey

Enfermeira. Pós-doutora em Enfermagem. Docente Associada II da Universidade Federal de São João del-Rey, Campus Centro-Oeste, Divinópolis, Minas Gerais, Brasil.

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Publicado

2024-05-16

Edição

Seção

Artigos