(IN)AFASTABILIDADE DO POVO NO CONTROLE DOS MANDATOS POLÍTICOS NO PROCESSO COLETIVO DEMOCRÁTICO
ANÁLISE DOS PROCESSOS DO BRASIL E DA COLÔMBIA
Resumo
O tema-problema do presente artigo é a restrição do cidadão para agir nas ações coletivas, visto que está excluído do rol taxativo de legitimados, ferindo o paradigma constitucional de que todo poder emana do povo. O objetivo geral é apresentar o processo eleitoral como processo coletivo e genuinamente constitucional, demonstrando a necessidade de uma teorização do processo eleitoral no Brasil. A investigação do uso da tecnologia como forma de solução para o problema dos chamados 'processos multitudinários' e o estudo comparado da participação cidadã no Direito Colombiano, traduzem os objetivos específicos. O tema ainda perpassa pela análise crítica da Lei Complementar no 64 que traz, como tentativa falida de mitigar essa ausência de legitimidade, a possibilidade do cidadão noticiar inelegibilidade. A metodologia utilizada é teórico-bibliográfica, com proposições pautadas em um raciocínio hipotético-dedutivo. Concluiu-se que o ordenamento jurídico brasileiro carece de uma significativa mudança, para instituir uma teoria democrática para o processo eleitoral e a necessidade de superação da justiça eleitoral brasileira nos moldes atuais, sobretudo pelas vias do direito fundamental de acesso à internet.
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