FILOSOFIA E POESIA: A LINGUAGEM COMO PONTE E NÃO COMO PONTO

Autores

  • Geraldo Fernandes Fonte Boa Faculdade de Pará de Minas - FAPAM

Palavras-chave:

Conhecimento. História da Filosofia. Linguagem. Poesia.

Resumo

A Filosofia, desde os gregos, se envolveu na árdua busca da verdade. E para comunicar esta verdade utiliza-se do rigor do discurso, de modo a talhar seus argumentos e suas proposições, sem deixar margem de dúvida. Por outro lado, os poetas – desde a antiguidade grega – buscaram, com o mesmo empenho, expressarem suas visões de mundo, de modo diferente da filosofia, de forma lírica, e assim, dizerema verdade a partir de seus sentimentos. Os Filósofos, iniciando-se por Platão, para posicionar seu discurso argumentativo como expressão do conhecimento e da verdade, combateram veementemente o discurso poético, e assim, também, a poesia e os próprios poetas. Neste artigo, buscaremos compreender as tentativas de diálogos existentes entre a Filosofia e a Poesia. Para isso contextualizaremos o início da “velha divergência”, passaremos pela filosofia medieval, moderna e encerraremos com o Filósofo-poeta contemporâneo Friedrich Nietzsche. E, finalmente, nos permitiremos
uma aproximação filosófica com a poesia de Manoel de Barros, buscando sempre compreender os diálogos possíveis entre o conhecimento filosófico e o discurso poético.

Biografia do Autor

Geraldo Fernandes Fonte Boa, Faculdade de Pará de Minas - FAPAM

Graduado em Filosofia, Especialista em História e Mestre em Educação Professor da Faculdade de Pará de Minas – FAPAM.

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Publicado

2016-05-20

Edição

Seção

Artigos